terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Pra quem nunca assistiu o Documentário Estamira, confira essa bela sinopse feita por Eleuzí Santos

Estamira


No rosto de Estamira, vejo alguém que se negou a copiar hipocrisias e mentiras, alguém que se negou a acreditar em um Deus que não a livrou de ser abusada quando criança, não a livrou da prostituição, que não evitou que ela fosse traída por quem confiava, que fosse humilhada, negligenciada, um Deus que a deixou ser estuprada, separada da filha querida, que a deixou perder-se em meio a sua loucura consciente, que a deixou no meio do lixo, que a deixou no meio dos urubus, que a deixou... Vejo uma Estamira feliz ao contrário, necessária ao contrário, vivendo ao contrário, sonhando ao contrário. Estamira não é com certeza um estereotipo de "sangüíneo", é única em seu sofrimento em sua dor e revolta, é única no seu conhecimento, nas suas frustrações e na sua peculiar alegria de ser Estamira. Olhando para a sua história é fácil imaginar que somos capazes de entender tudo que ela passou e passa, mas com certeza seriamos menos hipócritas, se assumíssemos nada saber de uma realidade que está muito longe de nossas vidas. O que estamira vive pertence somente a ela e somente ela, dentro de sua louca lucidez é capaz de nos descrever. Estamira é ciente do que é, e do que não é na sua vida, e dentro da sua razão, encontra lógica para tudo que diz e pensa, e com certeza convenceria muitos, se parássemos para ouvi-la. Sua vida tem muito mais de realidade que vemos todos os dias nos jornais. Estamira assumiu o controle do controle remoto da sua vida, se desprendeu de princípios e conceitos estipulados pela sociedade. Em meio ao lixo e a sujeira, ela criou sua história, sem ideologias e sem cores. Criou seu próprio estilo de vida "O estilo de ser Estamira".

Por: Eleuzi de Jesus dos Santos



DCE - Unemat não tem força e nem voz



Recente gestão do DCE decepciona alunos da Unemat de Alto Araguaia.


As eleições para o DCE – Diretório Central dos Estudantes “Manoel de Barros” da Unemat de Alto Araguaia, aconteceram em maio de 2009, eleitos com pouco mais de 200 votos a chapa “Nossa força, Nossa Voz” assumiu sua gestão de imediato, e como primeiro evento realizaram a famosa “Semana do Calouro”, evento este que acontece pouco mais de dois anos, mas para surpresa de todos, este ano não houve novidade, ao contrário houve prejuízos e muita falta de responsabilidade, a semana decorre de várias atividades, uma delas é a arrecadação de alimentos feitos pelos calouros que são doados a entidades filantrópicas e famílias carentes. Pelo visto nada disso aconteceu, o atual teatro da instituição virou depósito para esses alimentos, lá se encontra alimentos jogados ao chão que estão sendo destruídos por validade e insetos, o Professor coordenador do projeto de teatro Max Robert Marinho confessou a nossa reportagem o descaso desses alunos “não pediram o teatro, foi usado sem autorização, as salas ficaram todas bagunçadas, os alimentos arrecadados está intragável, escreveram na parede do teatro, os livros todos foram mexidos, e o computador também foi usado sem autorização” perguntamos como ele analisaria essa gestão, ele expôs que “o DCE não está cumprindo com suas obrigações, estão sendo omissos e irresponsáveis, ainda com o assunto das carteirinhas”. Max confessou que ele mesmo teve que organizar uma das salas pois o teatro precisava dar continuidade as suas atividades desenvolvidas no espaço.”

A desorganização e falta de responsabilidade foi imensa que até hoje o próprio diretório não prestou conta da semana do calouro e nem de outras atividades, o estudante do segundo período Deivison Michel de Almeida disse que “é muito cedo para julgar algumas atitudes, apesar dos deslizes que eles cometeram no início. E para que haja uma boa gestão é necessário eles reverem as atitudes e cumprir os compromissos exposto na campanha, isso não é nada mais que obrigação e direitos dos alunos.” Para realizar a semana do calouro o presidente do diretório central dos estudantes Nabson Nattan relatou a nossa equipe como foi o processo de organização e despesas “ a semana do calouro foi organizada pelo DCE, dividimos por comissões, cada membro do DCE ficou responsável por uma comissão, o tema “quem sabe faz hora” trecho da música de Geraldo Vandré, que marcou muito a atuação do ME no período da ditadura militar”. O presidente disse que “o DCE recebeu pequenos patrocínios dos comércios, “recebeu” o dinheiro do projeto enviado a prefeitura, não estamos com o dinheiro ainda porque deu problema na hora de transferir, mas assim que recebermos o dinheiro da prefeitura nos vamos publicar juntamente com a planilha de gastos que o DCE tem.”

Com isso eventualmente teria tudo para dar certo, mas se formos analisar a irresponsabilidade e falta de prestação de conta aos discentes foi bem maior, o fato é que aproximadamente 200 alunos da instituição pagaram 10 reais para ter sua carteirinha de estudante em mãos. Totalizando quase 2.000 reais, os alunos até hoje não tem noção onde este dinheiro e as carteirinhas foram parar. Este descaso já está cansando a população acadêmica, o Aluno Vicente de Sousa Barreto acadêmico do IV semestre de Comunicação Social, que concorreu as eleições com a chapa Nossa força, Nossa voz, analisou e afirmou que essa gestão “é um fracasso, primeiro pela falta dos certificados da semana do calouro que até hoje não foi entregue aos alunos, não cumpriu com as promessas feita na campanha, não confeccionou as carteirinhas que foram prometidas com 30 dias e tivemos uma semana dos calouros “chocha”, ou seja, fraca.” Disse ainda o aluno que “deveria haver uma renúncia da chapa inteira, pois não é só o presidente responsável por essa situação, pois os demais membros poderiam ter feito alguma coisa, e que só venham se candidatar que tenha responsabilidade com o DCE.

Partindo para pressuposto, é necessário os alunos tomar providências, cadê as propostas? Que tanto fizeram, e o nome da chapa que é pior ainda totalmente incoerente “Nossa Força, Nossa Voz”, não vimos força e menos voz. Quem sairá prejudicado? será que só querem o diretório para status? ou almejam algo mais? Está na hora dos alunos colocar a “boca no trombone”. O DCE tem que assumir suas responsabilidades, prestar contas, e acima de tudo cumprir com sua obrigação. A Acadêmica de letras do VIII semestre (A A) confessou que por ela está saindo ela precisa do certificado, disse ainda “não peguei minha carteirinha, e é algo que precisamos para participar, de eventos, festas”, confessou ainda que o DCE não prestou conta da semana do calouro, como sempre teve nas outras semana. Segundo ela por ser último semestre ela absorve uma gestão indiferente.